Cemaden vai participar da COP30 para divulgar pesquisas do Brasil e aprender com outros países
06/11/2025
(Foto: Reprodução) Cemaden
Reprodução/TV Vanguarda
Um grupo de pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) vai participar da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será sediada em Belém (PA) entre os dias 10 e 21 de novembro.
O objetivo é que os pesquisadores compartilhem o trabalho feito em relação aos desastres naturais no Brasil e aprendam técnicas e medidas usadas pelos outros 170 países participantes do evento.
“A ideia é mostrar ao mundo que o Brasil faz pesquisas, lidera negociações e pode ser um líder dentro do que se chama de economia verde, que é um dos objetivos finais. Vamos tratar de desertificação, zonas áridas, elevação da área do mar, áreas urbanas. Toda uma coleção de apresentações e negociações dos países”, afirma o coordenador geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, José Marengo.
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Delegações estrangeiras chegam a Belém para participar da Cop30
De acordo com o órgão federal sediado em São José dos Campos (SP), o grupo de pesquisadores vai integrar quatro discussões da COP30.
“O Cemaden vai participar de duas sessões e duas mesas redondas específicas. Uma abordando a questão de desastres associados a múltiplas ameaças e outra para discutir os impactos das secas em diferentes setores estratégicos com foco na América do Sul e América Latina”, explica Regina Célia dos Santos Alvalá, diretora do Cemaden.
Para Marengo, que foi eleito um dos pesquisadores brasileiros mais influentes em decisões no mundo por um relatório internacional que trabalha com ciência e políticas públicas, um dos objetivos do Cemaden na COP é discutir também as ações para proteger famílias mais vulneráveis.
“Se há uma ameaça forte, como extremo de chuva, com população vulnerável morando em áreas expostas, nós temos uma combinação trágica para um desastre intenso. Mas se no futuro conseguirmos reduzir a vulnerabilidade, adaptando o estilo de vida da população, conseguimos reduzir as posições. Tirando pessoas das áreas de risco e levando a áreas mais seguras, a ameaça pode ser alta, mas o desastre vai ser de menor intensidade”, completa Marengo.
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